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Queda de idosos, problema que merece atenção

De acordo com a SBGG (Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia), cerca de 30% dos idosos sofrem pelo menos uma queda e 50% deles acabam ficando com a mobilidade reduzida.




Todas as pessoas correm o risco de cair em qualquer fase da vida. Mas infelizmente, os idosos são mais vulneráveis e correm maior perigo. Uma queda pode representar um problema grave, com consequências que podem ser irreversíveis, levando inclusive a limitações funcionais que antes não existiam. Assim, um idoso que era ativo passa a depender de cuidados de outras pessoas.


Entre as consequências das quedas, a fratura de fêmur é uma das mais graves nas pessoas com 60 anos ou mais de idade. Por ser o maior osso do corpo humano, esse rompimento pode causar perda da funcionalidade e aumento da mortalidade na população idosa.

São várias as causas relacionadas a quedas. Há fatores próprios da pessoa, como a perda da massa muscular, e questões do ambiente, como uma calçada quebrada ou um tapete solto.

O consultor técnico da Coordenação de Saúde da Pessoa Idosa do Ministério da Saúde Wendel Pimentel explica que a prevenção deve envolver gestores públicos, profissionais de saúde e a população.



“A prevalência de quedas é alta e os fatores associados são multidimensionais. Ou seja, são problemas relacionados à saúde dos idosos ou a questões ambientais, o que nos mostra a importância da realização de ações de prevenção que vão além do setor da saúde. É preciso entender que as quedas em pessoas idosas não são uma situação normal. Ao contrário, elas podem sinalizar que algo não está bem na saúde dos idosos, ou no ambiente em que eles vivem. Por isso, é importante à atenção por parte de gestores, profissionais de saúde, familiares, pessoas idosas e sociedade em geral, para o assunto”, alerta.


Fatores associados

Um dos responsáveis pelo Estudo Longitudinal da Saúde dos Idosos Brasileiros (ELSI-Brasil), que analisou a prevalência e os fatores associados a quedas entre idosos brasileiros em áreas urbanas, Pimentel ressalta que os resultados encontrados são preocupantes. O ELSI-Brasil mostrou que entre 4.174 idosos 25% já tiveram uma queda. A maior ocorrência foi em mulheres a partir dos 75 anos. O estudo foi financiado pelos ministérios da Saúde e da Ciência, Tecnologia, Inovação e Comunicação,

De acordo com o estudo, os principais fatores associados a quedas, além do aumento da idade e do sexo, são:

- Medo de cair devido a defeitos nos passeios; - Medo de atravessar a rua; - Artrite ou reumatismo; - Depressão; - Diabetes.


Pimentel esclarece que os fatores associados a queda de uma pessoa idosa devem ser observados com cuidado. “No caso da diabetes, complicações como a diminuição da visão podem levar os idosos a diminuir suas atividades e aumentar as chances de cair. Outro fato curioso é a maior ocorrência de quedas entres aqueles que relataram medo de cair por defeitos nos passeios e medo de atravessar a rua. Por isso, a importância da integralidade no planejamento de medidas preventivas, que verifique, além de questões ambientais, também problemas relacionados à saúde das pessoas idosas”, esclarece.


Como prevenir quedas

Para evitar quedas, a pessoa idosa deve adotar cuidados com a própria saúde, como praticar atividade física de fortalecimento muscular e equilíbrio e fazer um acompanhamento regular da saúde integral da pessoa idosa, para identificar problemas relacionados, como diabetes e outros fatores associados.

Para evitar quedas em casa, a Caderneta de Saúde da Pessoa Idosa lista 11 medidas de prevenção de quedas:

1. Evitar tapetes soltos 2. Escadas e corredores devem ter corrimão nos dois lados 3. Usar sapatos fechados com solado de borracha 4. Colocar tapete antiderrapante no banheiro 5. Evitar andar em áreas com piso úmido 6. Evitar encerar a casa 7. Evitar móveis e objetos espalhados pela casa 8. Deixar uma luz acesa à noite, para o caso de precisar se levantar 9. Esperar que o ônibus pare completamente para você subir ou descer 10. Utilizar sempre a faixa de pedestre 11. Se necessário, usar bengalas, muletas ou outros instrumentos de apoio.



 

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