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O envelhecimento populacional leva à reflexão sobre o modo com que as pessoas idosas vivem essa fase e o que pode ser feito para que não haja simplesmente maior longevidade, mas para que esses anos sejam vividos com qualidade e dignidade. Em todo o mundo, e principalmente nos países em desenvolvimento, há a necessidade de medidas para auxiliar as pessoas mais velhas a se manterem saudáveis e ativas pelo maior tempo possível. Manter relacionamentos sadios e verdadeiros ajudam nessa fase da vida, em que muitos são deixados de lado pelos amigos e até pelos familiares.
Sabe-se que os grupos de educação em saúde favorecem o aprendizado quanto a comportamentos saudáveis, estimulam a autonomia da pessoa idosa, melhoram a autoestima, promovem uma melhor qualidade de vida e proporcionam a inserção social dos participantes e, ainda, contribuem para a construção de espaços de convívio e reflexão diante das necessidades de seus integrantes.
Estudo realizado com idosos participantes de grupos identificou que eles utilizam esse espaço para compartilhar suas angústias, tristezas, amores, alegrias, afetos, saberes, reduzindo, com isso, sentimentos como medo, insegurança, depressão, sobretudo, após a perda de entes queridos e membros da família.6 Além disso, esses fatores podem influenciar a continuidade dos idosos nos programas e nas mudanças positivas que ocorrem em suas vidas.
Cuidar apenas do corpo quando jovem não garante uma velhice saudável. Manter a mente ativa, buscar novos desafios e aprendizagens também faz parte da lista de atribuições. Envelhecer bem é resultado de uma vida regrada, ativa e rodeada de pessoas queridas e positivas.
